Novo Testamento • 66 versículos
Ao romper o dia, todos os principais sacerdotes e os anciãos do povo entraram em conselho contra Jesus, para o matarem;
Então Judas, que o traiu, vendo que Jesus havia sido condenado, tocado de remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e aos anciãos, dizendo:
E os principais sacerdotes, pegando as moedas, disseram: — Não é lícito colocá-las no cofre das ofertas, porque é preço de sangue.
Então se cumpriu o que foi dito por meio do profeta Jeremias: “Pegaram as trinta moedas de prata, preço em que foi estimado aquele a quem alguns dos filhos de Israel avaliaram,
Jesus estava em pé diante do governador, e este o interrogou, dizendo: — Você é o rei dos judeus? Jesus respondeu: — O senhor está dizendo isso.
Ora, por ocasião da festa, o governador costumava soltar ao povo um preso, conforme eles quisessem.
Estando, pois, o povo reunido, Pilatos lhes perguntou: — Quem vocês querem que eu solte: Barrabás ou Jesus, chamado Cristo?
E, estando Pilatos sentado no tribunal, a mulher dele mandou dizer-lhe: — Não se envolva com esse justo, porque hoje, em sonho, sofri muito por causa dele.
Mas os principais sacerdotes e os anciãos persuadiram o povo a que pedisse Barrabás e condenasse Jesus à morte.
De novo, o governador perguntou: — Qual dos dois vocês querem que eu solte? Eles responderam: — Barrabás!
Pilatos lhes perguntou: — Que farei, então, com Jesus, chamado Cristo? Todos responderam: — Que seja crucificado!
Vendo Pilatos que nada conseguia e que, ao contrário, o tumulto aumentava, mandou trazer água e lavou as mãos diante do povo, dizendo: — Estou inocente do sangue deste homem; fique o caso com vocês!
Então Pilatos lhes soltou Barrabás. E, depois de mandar açoitar Jesus, entregou-o para ser crucificado.
Logo a seguir, os soldados do governador, levando Jesus para o Pretório, reuniram em torno dele toda a tropa.
E, tecendo uma coroa de espinhos, a puseram na cabeça dele, e colocaram um caniço na sua mão direita. E, ajoelhando-se diante dele, zombavam, dizendo: — Salve, rei dos judeus!
Depois de terem zombado dele, tiraram-lhe o manto e o vestiram com as suas próprias roupas. Então o levaram para ser crucificado.
Por cima da cabeça de Jesus puseram por escrito a acusação contra ele: “ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS”.
— Ei, você que destrói o santuário e em três dias o reedifica! Salve a si mesmo, se você é o Filho de Deus, e desça da cruz!
— Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar. É rei de Israel! Que ele desça da cruz, e então creremos nele.
Confiou em Deus; pois que Deus venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque ele disse: “Sou Filho de Deus.”
Por volta de três horas da tarde, Jesus clamou em alta voz, dizendo: — Eli, Eli, lemá sabactani? — Isso quer dizer: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
E, logo, um deles correu a buscar uma esponja e, tendo-a embebido em vinagre e colocado na ponta de um caniço, deu-lhe de beber.
Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes, de alto a baixo; a terra tremeu e as rochas se partiram;
e, saindo dos túmulos depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos.
O centurião e os que com ele guardavam Jesus, vendo o terremoto e tudo o que se passava, ficaram possuídos de grande temor e disseram: — Verdadeiramente este era o Filho de Deus.
Estavam ali muitas mulheres, observando de longe. Eram as que vinham seguindo Jesus desde a Galileia, para o servir.
Ao cair da tarde, veio um homem rico de Arimateia, chamado José, que era também discípulo de Jesus.
Este foi até Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que o corpo lhe fosse entregue.
e o depositou no seu túmulo novo, que ele tinha mandado abrir na rocha; e, rolando uma grande pedra para a entrada do túmulo, foi embora.
No dia seguinte, que é o dia depois da preparação, os principais sacerdotes e os fariseus se reuniram com Pilatos
e lhe disseram: — Senhor, nós lembramos que aquele enganador, enquanto vivia, disse: “Depois de três dias ressuscitarei.”
Portanto, mande que o túmulo seja guardado com segurança até o terceiro dia, para que não aconteça que, vindo os discípulos dele, o roubem e depois digam ao povo: “Ressuscitou dos mortos.” E este último engano será pior do que o primeiro.
Pilatos respondeu: — Uma escolta está à disposição de vocês. Vão e guardem o túmulo como bem entenderem.
Este capítulo completo: Mateus 27
Primeiros 5 versículos: Mateus 27:1-5
Versículos selecionados: Mateus 27:1,5,10