Antigo Testamento • 16 versículos
Já entrei no meu jardim, meu amor, minha noiva. Colhi a minha mirra com as especiarias, comi o meu favo com o mel, bebi o meu vinho com o leite. Comam e bebam, meus amigos; até ficarem embriagados de amor.
Eu dormia, mas o meu coração estava acordado. Eis a voz do meu amado, que está batendo: Deixe-me entrar, meu amor, minha querida, minha pombinha sem defeito, porque a minha cabeça está cheia de orvalho, e os meus cabelos, das gotas da noite.
Eu me levantei para abrir a porta ao meu amado. As minhas mãos destilavam mirra, e os meus dedos deixavam escorrer mirra preciosa sobre a tranca da porta.
Abri a porta ao meu amado, mas ele já tinha se afastado e ido embora. Eu tinha estremecido, quando ele me falou. Busquei-o, mas não o achei; chamei-o, mas ele não respondeu.
Os guardas, que rondavam a cidade, me encontraram; eles me espancaram e me feriram; os guardas das muralhas tomaram o meu manto.
O que é que o seu amado tem que os outros não tenham, ó mais bela das mulheres? O que é que o seu amado tem que os outros não tenham, para que você nos faça jurar?
Os seus olhos são como pombas junto ao ribeiro, brancas como leite, banhando-se junto às correntes das águas.
As suas faces são como canteiros de bálsamo, como colinas de ervas aromáticas. Os seus lábios são como lírios que gotejam mirra preciosa.
As suas mãos são cilindros de ouro enfeitados de turquesas. O seu ventre é como alvo marfim, coberto de safiras.
As suas pernas são colunas de mármore, assentadas sobre bases de ouro puro. O aspecto do meu amado é como o do Líbano; ele é elegante como os cedros.
Este capítulo completo: Cânticos 5
Primeiros 5 versículos: Cânticos 5:1-5
Versículos selecionados: Cânticos 5:1,5,10